quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Rio reunido no dia 17 em mobilização pela manutenção dos royalties

Ambiente em Brasília não seria favorável aos produtores.

No Congresso Nacional os estados produtores parecem mesmo estar a um passo de serem derrotados e assim perderem a disputa pela manutenção das regras da partilha dos royalties do petróleo. Por conta de toda essa situação que se avizinha e anuncia prejuízos econômicos catastróficos principalmente para os municípios produtores, uma grande manifestação está programada para voltar a ser realizada no Rio de Janeiro, na Cinelândia, no dia 17 de outubro, às 16h, que está tendo a coordenação da prefeita de Campos, Rosinha Garotinho, foi o que anunciou em seu blog, o Secretário de Governo de Campos, Geraldo Pudim
O Secretário anunciou que a prefeita Rosinha Garotinho e os deputados federais Anthony Garotinho e Paulo Feijó, estiveram nesta quarta-feira, em Brasília, com os senadores fluminenses Lindberg Farias, Francisco Dornelles e Marcelo Crivella e outros membros da bancada federal e discutiram a mobilização.

“A prefeita Rosinha está muito preocupada, porque o adiamento da votação não é nenhuma vitória para a região, porque não houve até agora a apresentação de proposta favorável aos municípios produtores de petróleo. Pelo contrário, as informações são de que as perdas serão muito grandes se a União insistir em não abrir mão de uma parte maior de sua fatia dos royalties”, declarou Geraldo Pudim, que ficou com a incumbência de procurar dirigentes de entidades civis organizadas que integram o Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável (Comudes), para participarem da mobilização.
A idéia é fazer da mesma forma que realizada no dia 17 de março de 2010, quando cerca de 120 mil pessoas, entre autoridades, artistas e principal- mente a população invadiu o centro do Rio de Janeiro e mostrou toda a indignação de um estado que está prestes a deixar de receber cerca de 7 bilhões de recursos previstos na Constituição.
Assim como ocorrera em 2010, novamente caravanas do interior estarão seguindo até a capital. De Campos, a previsão é de que cerca de 200 ônibus possam levar manifestantes que estarão se juntando a todas as vozes com o mesmo objetivo, lutar por aquilo que está previsto na Constituição e que de forma clara explícita que o pagamento de royalties é devido aos produtores por conta dos prejuízos causados pela exploração do petróleo.

Para esta quarta-feira (05/10) estava prevista a votação do veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que foi pela quarta vez adiado e a nova data ficou para o dia 26 de outubro, sendo que as autoridades não demonstram muita confiança e acordo e parece mesmo que a questão vai parar no Supremo Tribunal Federal (STF), onde estados e municípios produtores terão que se segurar para que não percam os recursos dos royalties.

                                                                        Reportagem de Mazinho zanella

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